Um papo com Roberta Reis, criadora do perfil @vencendoasindromedopanico

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Foto de perfil da página @vencendoasindromedopanico

Encontrar pessoas que se propõem a compartilhar seus relatos pessoais ou contribuir com a disseminação de histórias em torno de um transtorno psicológico, é algo capaz de reforçar a representatividade e anular o sentimento de estar sozinho. Isso me faz lembrar uma das entrevistas do Transtorno de ansiedade x Redes sociais, onde a coach Thaisa Hahnemann observa a possibilidade do jovem de se sentir sozinho em meio as redes sociais por causa das impressão de felicidade constante que as postagens alheias podem passar.

Roberta Reis faz parte do grupo de pessoas que compartilham seus relatos, ela possui um perfil no Instagram e uma página no Facebook onde fala da síndrome do pânico e ansiedade. Entrevistada pelo #ansiedade, ela conta que é bom ter um espaço onde você pode desabafar e ao mesmo tempo ajudar outras pessoas que possuem o mesmo problema.


"É recompensador receber mensagens de agradecimento por estar compartilhando um assunto que não é tão falado" explica, complementando também que realmente contribui com que muitas pessoas se abram mais em torno do assunto e não se sintam sozinhas. 

No entanto, ela relata já ter se afastado por um certo período do Instagram onde fala sobre a síndrome do pânico, explicando que falar e ler muito do mesmo assunto fazia com que o foco no problema aumentasse. "Hoje me conecto com moderação", revela. A entrevistada aponta que as principais vantagens das redes sociais, envolvem compartilhar experiências e a alta possibilidade de encontrar pessoas com a mesma história. Por outro lado, a desvantagem mais notória é o afastamento do convívio social. Quando questionada sobre a representação da síndrome do pânico para a sua vida, Roberta relaciona o transtorno com uma prisão, pois a impede de fazer muitas coisas.

Para acompanhar sua página no Facebook, basta clicar aqui. Já para o Instagram, clique aqui.

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